Vem aí a "Bancada LGBT+ Brasileira"
Frente Parlamentar LGBT+ e Secretária Nacional LGBTQIAP+ Symmy Larrat durante o VI Encontro de Lideranças Políticas LGBTI+ da América Latina e Caribe. 📷 Gui Mohallem
VoteLGBT e parlamentares LGBT+ reunidas no VI Encontro de Lideranças Políticas LGBTI das Américas e do Caribe, realizado entre os dias 20 e 22 de julho de 2023, lançam hoje a Bancada LGBT+ Brasileira.
Esta articulação tem como objetivo garantir um espaço de atuação conjunta de mandatárias LGBT+ para:
Combater o sistemático ataque aos direitos LGBT+ que têm ocorrido por meio de projetos “copia e cola” nas casas legislativas do país;
Construir uma agenda articulada e propositiva por reconhecimento de direitos LGBT+ e por dotação orçamentária para políticas públicas;
Articular proposições legislativas comuns;
Transmitir as prioridades de agenda comum da Bancada LGBT+ a seus partidos políticos;
Atuar em estratégias de comunicação de suas iniciativas e de repercussão de casos de violência política LGBTfóbica;
Compartilhar experiências de gestão e apoio a novas mandatárias LGBT+ eleitas;
Fortalecer os mandatos LGBT+ que se encontram isolados territorialmente, especialmente nos pequenos municípios do país;
Reconhecer jurídica e politicamente o exercício político de mandatos coletivos e a proteção de suas co-mandatárias;
Fomentar a criação de Frentes Parlamentares LGBT+ em suas casas legislativas;
Preparar-se para a disputa eleitoral de 2024, que pode representar uma grande ameaça às candidaturas LGBT+, especialmente a mulheres e pessoas negras e trans;
Levantar informações sobre o status de casos de violência política LGBTfóbica, para identificar gargalos institucionais em sua tramitação;
Orientar novos casos de violência política LGBTfóbica a partir das experiências de defesa já empregadas pelas mandatárias LGBT+ integrantes;
Buscar respostas emergenciais, jurídicas e políticas, para casos de ataque LGBTfóbico a mandatos LGBT+ sem qualquer estrutura ou rede de apoio;
Gerar uma rede de apoio para candidaturas, mandatárias e lideranças políticas LGBT+, baseada em uma política com afeto;
Consolidar uma incidência institucional de combate à violência política LGBTfóbica e de reforma política, para possibilitar o ingresso e permanência de mais LGBT+ na política, corrigindo a nossa atual sub-representação.
Clique aqui para o conteúdo completo da carta resultante do encontro e assinada por 23 parlamentares LGBT+.
